terça-feira, 15 de março de 2011

Da minha pouca (mesmo muito pouca) experiência de vida


Quem tem a necessidade de dizer que é algo, de se estar constantemente a adjectivar, no fundo tem uma falta de auto-estima profunda.
Conheço tantas pessoas assim que até me faz confusão, e pode parecer que este tipo de atitudes é predominante no mundo feminino mas não, também existe muitos homens que têm uma enorme falta de auto estima...porque que as pessoas tem a necessidade de estar sempre a dizer que lêem livros? Ou que se preocupam com a politica externa, com a crise, com o FMI ou com o diabo a 4? Quando surge um assunto destes, dá-se a opinião que se tem e pronto. Ouve-se e respeita-se quem tem opiniões diferentes...hoje em dia noto um grande mas mesmo grande medo de parecer vazio, de parecer fútil, as pessoas que o são, não é por darem opiniões baseadas no que se lê na comunicação social e "mandar" meia dúzia de postas de pescada para cima de uma conversa que vão parecer menos fúteis e mais inteligentes...pelo contrário, só parecem mais burras e mais vazias por não terem a capacidade de pensar por elas próprias e reproduzindo à letra o que os outros pensam ou o que os outros dizem, sem a capacidade de se perguntarem a elas próprias se aquilo que estão a dizer tem o mínimo de lógica.
E outra coisa que me irrita profundamente são aquelas pessoas que no meio de uma conversa (ou blog) têm sempre de meter uma frase (ou post) para dar a entender que são engenheiros/advogados/doutores/arquitectos ou outra qualquer profissão. Se querem que as pessoas saibam o que fazem da vida (ou não fazem...que anda por ai muita gente que se diz engenheiro, mas canudo nem o vê-lo*) digam logo, não andem com conversas da treta! Odeio pessoas que não assumem aquilo que são! 

*atenção Sócrates se me estiveres a ler por favor não me censures o blog!

P.S. Post resultante de vários dias de observação do ser humano.

Nenhum comentário: